- Para tratamento sintomático da crise usual de enxaqueca, ácido acetil-salicílico (1.000mg), paracetamol (1.000mg), ibuprofeno (200–400mg), associados ou não a metoclopramida ou cafeína, mostram-se eficazes e são agentes de primeira escolha.
- O controle da crise é melhor quando o tratamento é iniciado precocemente, sendo suficientes, então, menores doses dos medicamentos.
- O abuso de medicamentos antienxaqueca (doses excessivas ou administrações frequentes) induz cefaleia de rebote e se associa a estado enxaquecoso.
- A associação de ácido acetilsalicílico e metoclopramida tem eficácia com-parável a de sumatriptana oral em crises leves e moderadas de enxaqueca.
- Metoclopramida deve ser indicada na presença de náusea e vómito.
- Ibuprofeno tem eficácia dose-dependente na crise de enxaqueca.
- Triptanas são apropriadas para tratamento de enxaqueca moderada e grave em pacientes não responsivos aos agentes de primeira escolha. Todos os representantes desta classe têm eficácia similar. As evidências não atestam superioridade de eficácia de triptanas comparativamente a analgésicos e AINE em pacientes a eles responsivos.
- Medicamentos profiláticos de escolha são betabloqueadores adrenérgicos e antidepressivos tricíclicos.
- Anticonvulsivantes demonstram eficácia profilática, mas não superam os betabloqueadores e apresentam a desvantagem de mais efeitos adversos.
- Os efeitos adversos descritos nos ensaios clínicos são tratáveis, transitórios e não ocasionam desistência do tratamento.
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